domingo, 18 de novembro de 2007

RACISMO! IMPUNIDADE! TV GLOBO

O endereço acima exibe o vídeo da entrevista feita por Jô Soares ao angolano Ruy Morais e Castro no seu Programa.
Entrevista infame e aviltante para nós, mulheres, jovens e meninas negras. Enfim, é de total desrespeito a nossa raça, a nossa gente.
Esse é o endereço do desrespeito, do racismo global.


TV GLOBO...NÃO É ASSIM "QUE A GENTE QUER SE VER POR AQUI."

----- Original Message -----


Nós temos que bombardear a TV Globo, exigir direito de resposta, entrar com recurso jurídico não sei....Nós. Coletivo de Mulheres Negras do Rio de Janeiro e Memória Lélia Gonzalez já enviamos esse material para o Consulado de Angola informando e exigindo uma posiçaõ. E ,dia 21 de outubro- Domingo, será o dia de repúdio a essa e outras ações da Globo.
COLETIVO DE MULHERES NEGRAS/RJ
Saudações Negras Feministas
Vilma Piedade

__._,_.___
.

sábado, 27 de outubro de 2007

DIA 27 DE OUTUBRO- SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Assessoria de Comunicação Social




Mensagem do Ministro para o Dia de Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra



O dia 27 de outubro, Dia de Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra, marca o compromisso que temos na implementação de ações que reduzam as desigualdades no acesso aos serviços de saúde e nos índices de doenças da população negra.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem olhado com atenção esse tema. Em 2004, criou um comitê técnico para discussão sobre o assunto, que logo conseguiu a ampliação do tratamento da anemia falciforme, uma doença genética freqüente nesta população.
No fim do ano passado, foi aprovada a Política Nacional de Saúde da População Negra. O novo texto é um marco para o atendimento à saúde da população negra. Por meio dele, o governo federal reconhece a existência do racismo institucional e a desigualdade étnico-racial. A partir do diagnóstico, propõe ações como o treinamento profissional, as ações direcionadas contra agravos e doenças de maior prevalência dessa população, a pesquisa no setor e a participação do controle social pelos movimentos negros.
A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra representa um esforço do governo federal no sentido de corrigir as iniqüidades da atenção à saúde desta parcela da população, que corresponde a 45% dos brasileiros.
O nosso desafio é trazer parceiros, gestores estaduais e municipais e representantes da sociedade civil e trabalhadores de saúde para essa política. O movimento social negro é fundamental para essa mobilização, na defesa do SUS e da saúde da população negra.
O esforço deve ser abrangente, seja na acesso a educação, seja na redução da violência uma das principais causas de morte do jovem negro, seja na melhora da qualidade de vida e renda desta população. Determinantes sociais são itens que comprovadamente que interferem nas condições de saúde.
Desejo que este dia seja marcado pela força que a população negra representa e que ele resulte em uma grande mobilização social para mudarmos o quadro de saúde que hoje enfrentamos.

* José Gomes Temporão

domingo, 14 de outubro de 2007

5ª Conferência Estadual de Saúde 2007/RJ


O Fórum Estadual de Saúde da População Negra realizado no dia 6 de outubro em Tanguá já tirou posições pra a 13ª Conferência Nacional de Saúde. Precisamos nos mobilizar para a 5ª Conferência Estadual de Saúde/RJ.

Data: 24 a 27 de outubro de 2007.
Local: GINÁSIO DO MARACANÃZINHO Acesso pelo portão 21

Tema: SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA: POLÍTICAS DE ESTADO E DESENVOLVIMENTO

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Reconheça e combata legalmente o RACISMO


A advogada Letícia Lemos da Silva explica que o delito de injúria racial previsto no artigo 140, parágrafo 3º do Código Penal é uma ação dirigida contra uma pessoa, ou seja é um ataque verbal exclusivo contra determinada (s) vítima(s). É a utilização de palavras depreciativas com o intuito de ofender a honra subjetiva da pessoa, aliada à vontade de discriminar. Um exemplo disso, lembra, é quando o agressor chama a vítima de negro macaco, ou ainda, judeu safado; turco sem-vergonha; baiano vagabundo etc.

fonte: notícias Maria Mulher RS

Eu Sou Atlântica: a trajetória de Beatriz Nascimento

"Instituto Kuanza e Imprensa Oficial de São Paulo lançaram no dia 27 de setembro, o livro Eu sou Atlântica, sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. Em texto de Alex Ratts saiba um pouquinho mais sobre quem foi esta que foi um dos ícones do movimento negro da década de 70/80: Maria Beatriz Nascimento (1942-1995) é intelectual ativista negra contemporânea de Eduardo Oliveira e Oliveira, Lélia Gonzalez, e Hamilton Cardoso. Nasceu em Aracaju, Sergipe e, no final da década de 1940, migrou com a família para o Rio de Janeiro. Em 1971 graduou-se em história pela UFRJ. Esteve à frente da criação do Grupo de Trabalho André Rebouças, em 1974, na Universidade Federal Fluminense (UFF), compartilhando com estudantes negros/as universitários/as do Rio e São Paulo a discussão da temática racial na academia e na educação em geral, a exemplo da Quinzena do Negro realizada na USP em 1977. Concluiu a Pós-graduação lato sensu em História na Universidade Federal Fluminense, em 1981, com a pesquisa Sistemas alternativos organizados pelos negros: dos quilombos às favelas. Seu trabalho mais conhecido e de maior circulação trata-se da autoria e narração dos textos do o filme Ori (1989, 131 min), dirigido pela socióloga e cineasta Raquel Gerber. "

DESIGULDADE RACIAL DIMINUI O SALÁRIO DA POPULAÇÃO NEGRA

"Desigualdades: brancos ganham 40% mais do que negros, diz IBGE Brancos ganham em média 40% a mais do que negros ou pardos com a mesma faixa de escolaridade, segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais 2007, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa considerou os rendimentos-hora de acordo com grupos de anos de estudo. O levantamento também apontou que os negros ou pardos são maioria entre os pobres, enquanto brancos são minoria. A distribuição entre os 10% mais pobres e o 1% mais rico mostra que negros e pardos eram mais de 73% entre os mais pobres e somente pouco mais de 12% entre os mais ricos. Por sua vez, os brancos eram, em 2006, 26,1% dos mais pobres e quase 86% na classe mais favorecida. De acordo com o IBGE, as desigualdades se verificavam em todas as grandes regiões do País. A Síntese dos Indicadores Sociais 2007 - Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira foi baseada nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados pelo próprio instituto no último dia 14 de setembro. O Pnad é realizado anualmente e entrevistou 410.241 pessoas, em 145.547 domicílios em todo o Brasil, em 2006. (fonte Boletim do Sindicato dos Jornalistas Profissionais RS)"

recebido de MARIA MULHER RS.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Coletivo de Mulheres Negras do RJ participa do lançamento do Comitê de Luta pela Legalização do Aborto/RJ

28 de setembro - Largo da Carioca



Coletivo de Mulheres Negras/RJ e Comitê Popular de Mulheres da Zona Oeste




quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO É UMA PRÁTICA RACISTA!

MULHERES JOVENS, NEGRAS E POBRES SÃO AS MAIORES VÍTIMAS DESSA LEGISLAÇÃO RACISTA! SIM À LEGALIZAÇÃO DO ABORTO !

28 de Setembro-Dia Latino-Caribenho pela Legalização do Aborto


Essa hipocrisia dá hemorragia.
Legalizar o aborto!!!

Dia 28 de setembro é um dia muito importante para a luta das mulheres da América Latina e do Caribe. É o Dia Latino-Americano e Caribenho pela legalização do aborto, luta que o movimento de mulheres trava há muito tempo, em defesa da autonomia das mulheres, seu direito a seu próprio corpo e sua vida.

Em muitos países, a luta pela legalização ganhou força. Recentemente, por exemplo, as mulheres foram vencedoras na Cidade do México e em Portugal, e o aborto lá agora é legalizado!

No Brasil, temos alguns avanços importantes nessa batalha. Um deles foi na II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que reafirmou o direito ao aborto em duas resoluções. Lá, aprovamos consensualmente a diretriz de que a legislação punitiva do aborto deve ser eliminada, e que o SUS (Sistema Único de Saúde) deve garantir assistência às mulheres que necessitem e optem por interromper uma gravidez.

Também aprovamos que o poder executivo deve encaminhar ao Congresso Nacional o projeto de lei com a proposta da comissão tripartite, que prevê a realização do aborto até a 12ª semana, por decisão das mulheres, e até 20 semanas se a gravidez for resultante de violência sexual.

Motivadas na luta pela legalização, mulheres da Marcha Mundial, em conjunto com outras organizações, formaram comitês em vários estados, e nesse dia 28 ocorrerão manifestações nos quatro cantos do país. A luta avança pelo Brasil, América Latina e Caribe!
Texto recebido de
MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES

PS.: Mande fotos e relatos das atividades para
: marchamulheres@sof.org.br

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

COMZO- CONSELHO DE MULHERES DA ZONA OESTE NA LUTA CONTRA A DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO



COMZO - Conselho de Mulheres da Zona Oeste integra o Coletivo de Mulheres Negras do Rio de Janeiro e diz NÃO à criminalização do aborto. A COMZO luta pela não violência contra a mulher. Combate todas as formas de discriminação, exclusão e violação dos direitos da mulher. Portanto, a COMZO está presente na luta pela legalização do aborto.

sábado, 8 de setembro de 2007

MULHERES NEGRAS

Esse Coletivo foi criado para informar, promover ,defender nossos direitos e denunciar os crimes de racismo e a discriminação sofridas pela populaçao negra, em especial, pelas mulheres negras desse País chamado Brasil.
Os efeitos do racismo construído pela sociedade brasileira são violentos e atingem a saúde, a sexualidade, as oportunidades de acesso ao mercado de trabalho, a vida e a dignidade do povo negro. Se espalham, ainda, sob a forma de intolerância religiosa em relação à herança deixada pelos nossos ancestrais - as religiões de matrizes africanas. Não é por acaso que estamos excluídas/os, fora do contexto oficial, aceito e politicamente correto. Contudo, o Movimento de Mulheres Negras tem avançado e obtido conquistas. Na II CPPM, realizada em Brasília/07, nosso documento aponta prioridades para serem transformadas em políticas públicas. Queremos estar nos espaços de Poder. Queremos respeito, visibilidade e eqüidade.






Promover a igualdade racial e combater os agravos sofridos por nossa população é responsabilidade de uma nação que muito ainda nos deve. Saudações negras feministas. AXÉ.